quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Janela


Ainda é tão estranho...falar com algumas palavras é uma tarefa relativamente fácil quando não se sente aqui próximo do ombro esquerdo, sem querer voltamos a ser jovens loucos pelo orgasmo da vida, uma mudança porém, pontos faiscantes de luzes em nossa frente, os cantos do quarto nos recebem de braços abertos é dificil segurar a aquela lagrima que corre para o canto do nariz e mais tarde se encontra com a boca trazendo seu sabor salgado de saudade, é como ser um capitão no comando do "Martinez" quase um lobo do mar, guiar-me nas tormentas da distância, na intolerancia com o tempo, parecem um dia inteiro mais se passaram apenas seis minutos de nossa ultima despedida da que queremos que se torne a ultima. Pobres poetas que rasgam as fotos para esquecer dos olhos as lembranças, mais que ainda mesmo que não se perceba em seus longos braços de tentativas o perfume da ultima noite lá ainda mora.
Eu aqui então com meus punhos firmes a segurar minha janela colecionando cada palavra e cada sonho...ainda é tão estranho...mais a cada dia me torno mais homem, mais forte, mais tolo e inteligente ao mesmo tempo.
-Oi! me desculpe estava escrevendo de quando eramos jovens...já levo seu café!

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